sexta-feira, janeiro 13

O que aconteceu?

Olá, gente!!!

  Em maio de 2007, descobri que tinha uma doença rara, chamada Púrpura Trombocitopênica Idiopática, que não tinha nem origem, nem cura. Era simplesmente caracterizada pela diminuição do número de plaquetas no sangue. Mas, afinal, o que é plaqueta? É a parte do sangue responsável pela coagulação...  Ou seja, eu não tinha plaquetas pra formar ´´a casquinha`` de um machucado... Se eu me cortasse demorava muito tempo pra estancar o sangue, mas o pior era: e se desse um hemorragia interna... demoraria muito, pro sangue parar, e enquanto isso, o sangue iria continuar saindo... Então, eu comecei à tomar medicamento a base de Corticóide, o que conseguia aumentar a quantidade de plaquetas e provocar um imenso inchaço no meu corpo...

  Os exames de sangue chegaram à ser diários e os resultados não passavam de 60.000, num exame em que o resultado mínimo deveria ser de 150.000. O médico mais próximo estava à 475 km de distância... E mesmo assim, toda semana eu precisava ir. Nos últimos meses, eu ficava mais em Curitiba-PR, do que onde moro. Comecei à ficar muito tempo internada, cheguei a tomar um medicamento da Espanha, chamado Grifols (Flebogamma- Imunoglobulina Humana Normal), mas não adiantou. Em outubro de 2009, o médico achou melhor que eu fizesse a cirurgia para a retirada do baço. A cirurgia que devia demorar, mais ou menos, 2 horas, demorou 4 horas, devido a uma hemorragia interna. Antes da cirurgia, precisei tomar plaqueta humana, mas como seria após feriadão de 12 de outubro, era necessário manter os estoques de plaqueta no hospital, precisei de doadores que fossem compatíveis comigo...  Agradeço à todas as pessoas que me doaram plaquetas: Meu pai, que eu sei o quanto é temeroso quanto a isso, e aos 8 amigos da minha mãe, especialmente à Rodrigo A. Alves, pelas doações de plaquetas. Eternamente grata. Mas mesmo com tantos doadores, entrei na sala de cirurgia, com apenas 3.000 plaquetas...

   Hoje, tenho uma vida normal,  e os níveis de plaquetas continuam sendo monitorados constantemente. Até o presente momento, não se tem notícias de um medicamento que cure de vez a doença.

Agradeço a...

Deus,
Minha família,
Dr. Julio Dias,
Dr. Ricardo Pasquini,
Dr. Fernando R. Fonseca,
Dr. Aranha,
Dra. Karina,
Hospital Nossa Senhora das Graças,
Policlínica Pato Branco,
Laboratório Pandini,
Labotório Frischmann Aisengart,
Unimed,
A todos os doadores de plaquetas,
Aldair S. Machado e família,
Eliete Zorzi
Escola São Francisco de Assis,
Parati S.A



 Karina Cofferri, 13.
Janeiro-2012

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