sábado, novembro 8

Just one more time

De amores em amores estou aqui hoje par continuar com a série de amores que coleciono nessa vida. Mais uma vez acredito ter encontrado minha alma gêmea, acredito que dessa vez, de fato, é tudo diferente, acredito nas palavras que não são ditas, acredito que ele é diferente de todos e, mais uma vez, idealizo a minha quarta ou quinta ou sexta cara metade. Li os últimos textos do Jujubas e acredito que o Enem abale com o meu sentimental, porque hoje, véspera de Enem, ao invés de estudar, estou aqui para contar para algum mero mortal que por acaso aterrize no Jujubas.
Talvez o atual não seja o maior símbolo de beleza que há na região. Sim, o amor passado era um tanto mais agradável ao meus olhos, que, lentamente, estão se adaptando a um novo estereótipo onde o que se pensa é muito mais do que se mostra. Este é outro que também me faz muito feliz (pelo jeito não é muito difícil me fazer feliz). O que mais gosto nesse novo amor é de como ele fala; acredito que sou capaz de passar horas só ouvindo ele. Gosto de piscar para ele, sorrio de canto, fico encantada ao vê-lo e não resisto. 
Sim, acredito que pode dar certo. Você não me conta tantas coisas, mas culpo essa relação estranha que temos. As coisas acontecem rápido demais para a minha cabeça e meu coração acompanharem, então sigo a tua melodia e, fácil, estou em seus braços.
Você é todo certo, em todas as coisas que faz. 
Você já está fazendo de tudo isso um sonho. Mas ainda não sei o quanto o amo. Isso não está tão decidido na minha cabeça. Ainda é complicado pensar em nós. E quando você me mostra o caminho, aparece-me o amor.
E aqui escrevo mais palavras sobre minha "empolgante" vida amorosa. Estar apaixonada por você, não pode ser engano ou brincadeira. Não conheço o terreno onde deixo meu exército, mas por você luto com o coração. Você transformou minha vida em um porre para dois. And this is so perfect again.

terça-feira, abril 29

Eu tô indo, amor...

Olha, amor! Olha como o tempo passou. Lembra? Parecia que as nossas fotos nunca iam desbotar ficando ali na cara do sol. Parecia que eu não viajaria nunca. E olha agora... Já tô em casa. Parecia que as suas promessas de eterno seriam para sempre mesmo. Minto. Elas nunca foram diferentes de todas as outras de todos os outros. É que era para ser diferente com você.
Lembro que costumava me odiar muito mais por passar tanto tempo assim longe do Jujubas. Condenava-me por procurar títulos no Google, e, sem saber que era estrofe de um funk, usá-la em um texto que, sem razão, é para você, de novo. 
Lembro que não teve motivo. Lembro que da mesma forma que o destino me levou até você, aquele dia, aquela hora, ele também me trouxe aqui, para dizer que não há do que se arrepender. 
Claro que lembro das palavras acima da medida que também foram ditas, mas não há como esquecer os perdões; as declarações, as horas de telefone, e as cartas. Aquelas melosas que me faziam chorar na primeira linha, quando, sempre, o vocativo era "Coração", aquelas que você sabia que viriam seguidas de um mar de lágrimas de amor.
Lembra daquela manhã de julho? A gente tinha brigado na noite anterior, fui dormir sem mandar nada, braba. Acordei atrasada, congelando, sem você. Não haviam mensagens suas não lidas, também não mandei mensagem. E correndo cheguei no ponto de ônibus, onde, sozinho, você me esperava. Lembro que depois disso pensei mil vezes antes de brigar por qualquer coisa com você. 
Lembra, mês passado, quando você me pediu um motivo? E eu, arrogante, sai sem dizer nada? E depois de lá conversamos uma mentira? Amor, lembra? Lembra que me disse que algumas coisas não seriam mais tão fáceis?
Amor, vem! Deixa eu deitar aí no teu colo e contar que lembro. Que respondo agora todas as suas cartas. Que sinto falta daquelas coisas bobas, daquelas notas tortas que tocava baixo quando fingia que não me ouvia chegando, sinto falta de você aqui. Lembro, amor, que esse anel no meu dedo é bem mais que um "enfeite", lembro, também, que não foi isso que te disse aquela noite. Amor, lembro também de não ter te contado: Eu tô indo, amor....

terça-feira, janeiro 7

Último ano do inicio da sua vida toda.


Você abriu bem os olhos, levantou e fez tudo o que tinha que fazer antes de chegar para o último ano do início da sua vida toda. Conheceu pessoas novas, descobriu que amigos podem ser para sempre mesmo, e que alguns são mais falsos do que pensava.
Entrou em uma sala nova, chorou por não saber o que quer da vida, sorriu por ir em uma festa e esquecer por algumas horas os 5kg de livros que teria que ler para a próxima semana. Aprendeu que não é mais criança. Voltou a querer ser criança. Ficou confusa. Leu diversas vezes dicas sobre profissões. Teve que administrar a vida sobre constante pressão. 
Decidiu o que queria fazer. Pesquisou sobre salários. Se inscreveu em uma montanha de simulados e vestibulares. Competiu contra mais de 800 pessoas por uma única vaga. Fez aniversário. Chorou por não lembrar uma fórmula de física, aquela mesma que estava estudando mês passado. Abdicou de algumas festinhas por que precisava passar em química orgânica. Jurou morte ao professor de sociologia quando ele te pegou dormindo na aula. Dançou como se não houvesse amanhã. Aprendeu que a madrugada e um café forte são os melhores amigos dos vestibulandos. Não conseguiu prestar atenção. Brigou muito. Ajudou uma amiga a escolher a mobília da futura casa dela. Chorou mais uma vez por puro nervosismo. Visitou centenas de faculdades e aprendeu a sigla de uma dezena. Conheceu veteranos gatos, e descobriu que eles são muito sociáveis com vestibulandos e futuros calouros. Se apaixonou. Planejou viagens em longo prazo. 
Viu suas melhores amigas escolherem faculdades diferentes. Chorou mais um pouco. Teve que aguentar muitas pessoas se metendo em sua vida. Comeu muito doce. Ficou trancada em uma sala com mais 100 alunos disputando uma vaga no curso que queria. Se sentiu sozinha. Foi vencida pelo nervosismo. Levou um banho de água, terra e gelo no último dia de aula. Ficou doente. Tirou fotos. Recebeu uma carta. Dançou na sua formatura.Foi aprovada. Chorou ainda mais. Gritou. Imaginou seu futuro. Ganhou os parabéns. Desejou com todas as suas forças viver tudo isso novamente.

domingo, dezembro 8

Hoje doeu da mesma forma


É sempre amor mesmo que acabe tudo. É sempre amor mesmo que mude tudo. É sempre amor mesmo que alguém esqueça o que passou. E hoje, quando a janela do teu nome subiu no Skype foi quase que inevitável clicar nela e falar que hoje eu estou morrendo de saudade. Morrendo de saudade de você, querendo que tudo volte a ser como era, te querendo de novo. Vou falar que não tá dando certo sem você aqui e que tudo parece vazio. Vou falar que hoje meu coração apertou exatamente da mesma forma que acontecia nas primeiras vezes que nós conversamos.
Hoje minhas pernas tremeram da mesma maneira, minhas mãos suaram frio como faziam, meu coração pesou e tudo doeu da mesma forma. Meus olhos fecharam lentamente, minha cabeça ouvia aquele "A gente mal se conhecia" que tocava em algum tumblr aberto. Eu só queria falar com você, queria que você me abraçasse mais uma vez e dissesse que tudo iria ficar bem porque você estava comigo. Eu era incapaz de me sentir sozinha contigo e lembra, você disse que não ia me abandonar?
Hoje ver aquelas mesmas fotos me fizeram lembrar aquela tarde vazia quando o mundo inteiro era só eu e você, e chorei. Chorei por sentir tanta falta. Chorei por não ter te amado tanto quanto você merecia. Mas, chorei, principalmente, por ver que agora é muito tarde para chorar por você.

quarta-feira, novembro 27

Porque "para sempre" não tem fim.


É agora! Dessa vez vai ser tudo diferente. Começando por nós que já não somos mais as mesmas e já não temos mais a mesma rotina. Sabemos que tudo anda tão corrido e lembro de todas as vezes que já juramos que o tempo nunca destruiria. E ele tentou, e não vou negar que ele foi forte, deixou dores fundas. Mas, você, Bruna, você é mais forte que ele. 
Senti saudade, e ela foi mais forte do que eu. Precisei te encontrar novamente, me sentindo sozinha como só você consegue me deixar. Procurando por você, precisei olhar em teus olhos e dizer mais uma vez que não vivo sem você. 
Escreveria um rio de motivos, cantaria serenatas, voltaria e faria tudo diferente, mudaria. Mas você, mais do que eu, sabe como deve ser. Você soube que não precisaria disso, mas um abraço quieto daqueles que afunda a mágoa no perdão, do tipo que sempre foi, faria com que tudo voltasse a ser como há de ser.
Porque eu te amo, bugrinha. Eu e mais as duas ou três pessoas que caíram no Jujubas, não sei como, e no meio de tantos textos para o Marcoantonio falando sobre um amor sonhado, mas totalmente desprezível, escrevo de novo para você, e peço perdão por não saber mais viver sem tudo isso. E seria do teu amor que eu sentiria falta. Confessa! Você ainda me ama.
Porque é para sempre, e para sempre não tem fim. Lembra? Lembra dessa frase estampada na vontade de começar tudo do zero de novo.
Não me deixa errar, não me deixar te perder. Não aguento mais isso. Não suportaria tudo isso sem você de novo.
Para sempre não tem fim! E você é o meu para sempre, amiga!

quinta-feira, novembro 14

Suas mãos no meu cabelo- 183º dia de MA.

Untitled

Amor da minha vida daqui até a eternidade, será possível que eu guarde tantas lembranças assim? Te vejo e me perco na imensidão dos seus olhos azuis e encontro o alguém pelo qual me apaixonei. Te cuido em silêncio à noite e sonho com as palavras mal ditas (ou será, malditas?) que você dizia. Te vejo e, amor, você está tão longe. E vejo que fui tão feliz com algo que durou tão pouco. Tão passageiro e tão marcante.
Se não teve valor, por que não fala mais comigo? Se não teve importância, por que não me olha?  Por que não me tenta? Por que não me ama?
Não olhe para trás, sabemos onde erramos. E lembro de todos os "sim" e dos "vamos", mas por que tudo assim agora? Por que ainda fico tensa quando te vejo? Com você eu era mais. Mas não tema ao nosso passado, não pare  nesse presente, não estaremos juntos no futuro. Tudo assim tão diferente, é agora que podemos ficar juntos. Me faço de boba como se eu fosse capaz de esquecer o que você falava. E lembro do teu peito quente e seus braços macios; suas mãos no meu cabelo. Mensagens.
Me sinto tão forte por viver sem o que me fazia tão feliz (e ainda faz). Sinto tanto, tanto mesmo por você.
É como se fosse dois, aquele que eu amei com força e esse que está comigo, sei lá, amigo?
É como se eu não soubesse onde você está e me perco em você porque te quero com amor ainda...

segunda-feira, outubro 28

Do que foi


Ela esperava concentrada a etiqueta dos 45 minutos ser tirada da parede para que ela pudesse sair da sala e levar o caderno de questões e ligar logo para ele. O tempo parecia não passar, mas ela já estava acostumada com essa sensação. Com a cabeça baixa, ela via a capa azul do caderno de questões ficar molhada e sentia as lágrimas caírem feito bombas. Como tudo aquilo doía nela. Ela imaginou que a etiqueta fora tirada quando ouviu o barulho das cadeiras sendo arrastada, ela ouvia o som da multidão e ao levantar, percebeu que era uma das ultimas três, ela sabia que teria que ficar até o fim, então se calou e sentou novamente. Escorada na parede, ela construía em sua cabeça todos os passos da mesma prova ano passado, ela era feliz e não sabia. Não sabia que ele faria tanta falta. Não sabia que o preço que pagaria por toda aquela felicidade seria tão alto, e que um sonho, muda muito o rumo de uma vida.
Havia passado um ano, era o segundo ENEM dela, e pela primeira vez, ela sabia que quando ligasse para ele, ele iria reclamar e falar de como ele acha inútil tudo isso e tudo mais. E os olhos dela se enxeriam de lágrimas e ela choraria ao dizer que sente a falta dele. 
Ele esperava a ligação dela, sabia que ela ficaria até o fim, ele a conhecia e sabia de como ela era esforçada, e por ela, ele fazia tantas coisas. Ele sentia a falta dela, e partia o coração dele quando ele a ouviu chorar ao telefone enquanto dizia que sentia a falta dele, e quando ela desligasse o telefone, ele choraria. Ele sabia que ia ser assim, foi tantas vezes e seria assim tantas vezes ainda. Mas ele sabia que ela sonhava com aquilo.
E assim foi, há um ano, ela morava em uma cidadezinha pequena esquecida do mapa, e no começo do ano passado eles se conheceram e foram amigos de um jeito difícil de acreditar que fosse possível. Ela sonhava em sair de lá, mas não sabia que sentiria falta de tudo. Ele a apoiava em todos os sonhos que ela tinha, ele a amava tão profundamente.
Ela deixou a cidade e com a cidade, deixou ele também. Ela prometeu que ligaria todo dia, que viveria do lado dela, e que o amaria mais e mais cada dia. E entre tantas promessas, o que ela não sabia é que ela daria tantos motivos para ela voltar e ficar do lado dele por muito tempo.
Então, ela assinou a ata e saiu, rasgando aquele saquinho e colocando a bateria meio que do jeito mais rápido possível, e os olhos dela brilharam quando leu ao "eu te amo" que ele mandou a meia tarde, e com os números já decorados ela ligou para ele, e então seus olhos brilhando enxeram-se de água, e ela aliviada por falar com ele mais um dia, acabou dizendo "eu te amo", um dos primeiros na vida real, e que para ela era tão especial e importante. Ela de fato o amava. 
Mas era tarde e eles estavam longe, longe de mais para se amarem, tarde de mais para dizerem qualquer coisa. Ela tentava esquecer. Ele tentava fazer com que não doesse. Ela sabia que não adiantava tirar da cabeça o que não saía do coração. Ele sabia que não adiantava tirar do coração o que não saía da cabeça.