domingo, dezembro 8

Hoje doeu da mesma forma


É sempre amor mesmo que acabe tudo. É sempre amor mesmo que mude tudo. É sempre amor mesmo que alguém esqueça o que passou. E hoje, quando a janela do teu nome subiu no Skype foi quase que inevitável clicar nela e falar que hoje eu estou morrendo de saudade. Morrendo de saudade de você, querendo que tudo volte a ser como era, te querendo de novo. Vou falar que não tá dando certo sem você aqui e que tudo parece vazio. Vou falar que hoje meu coração apertou exatamente da mesma forma que acontecia nas primeiras vezes que nós conversamos.
Hoje minhas pernas tremeram da mesma maneira, minhas mãos suaram frio como faziam, meu coração pesou e tudo doeu da mesma forma. Meus olhos fecharam lentamente, minha cabeça ouvia aquele "A gente mal se conhecia" que tocava em algum tumblr aberto. Eu só queria falar com você, queria que você me abraçasse mais uma vez e dissesse que tudo iria ficar bem porque você estava comigo. Eu era incapaz de me sentir sozinha contigo e lembra, você disse que não ia me abandonar?
Hoje ver aquelas mesmas fotos me fizeram lembrar aquela tarde vazia quando o mundo inteiro era só eu e você, e chorei. Chorei por sentir tanta falta. Chorei por não ter te amado tanto quanto você merecia. Mas, chorei, principalmente, por ver que agora é muito tarde para chorar por você.

quarta-feira, novembro 27

Porque "para sempre" não tem fim.


É agora! Dessa vez vai ser tudo diferente. Começando por nós que já não somos mais as mesmas e já não temos mais a mesma rotina. Sabemos que tudo anda tão corrido e lembro de todas as vezes que já juramos que o tempo nunca destruiria. E ele tentou, e não vou negar que ele foi forte, deixou dores fundas. Mas, você, Bruna, você é mais forte que ele. 
Senti saudade, e ela foi mais forte do que eu. Precisei te encontrar novamente, me sentindo sozinha como só você consegue me deixar. Procurando por você, precisei olhar em teus olhos e dizer mais uma vez que não vivo sem você. 
Escreveria um rio de motivos, cantaria serenatas, voltaria e faria tudo diferente, mudaria. Mas você, mais do que eu, sabe como deve ser. Você soube que não precisaria disso, mas um abraço quieto daqueles que afunda a mágoa no perdão, do tipo que sempre foi, faria com que tudo voltasse a ser como há de ser.
Porque eu te amo, bugrinha. Eu e mais as duas ou três pessoas que caíram no Jujubas, não sei como, e no meio de tantos textos para o Marcoantonio falando sobre um amor sonhado, mas totalmente desprezível, escrevo de novo para você, e peço perdão por não saber mais viver sem tudo isso. E seria do teu amor que eu sentiria falta. Confessa! Você ainda me ama.
Porque é para sempre, e para sempre não tem fim. Lembra? Lembra dessa frase estampada na vontade de começar tudo do zero de novo.
Não me deixa errar, não me deixar te perder. Não aguento mais isso. Não suportaria tudo isso sem você de novo.
Para sempre não tem fim! E você é o meu para sempre, amiga!

quinta-feira, novembro 14

Suas mãos no meu cabelo- 183º dia de MA.

Untitled

Amor da minha vida daqui até a eternidade, será possível que eu guarde tantas lembranças assim? Te vejo e me perco na imensidão dos seus olhos azuis e encontro o alguém pelo qual me apaixonei. Te cuido em silêncio à noite e sonho com as palavras mal ditas (ou será, malditas?) que você dizia. Te vejo e, amor, você está tão longe. E vejo que fui tão feliz com algo que durou tão pouco. Tão passageiro e tão marcante.
Se não teve valor, por que não fala mais comigo? Se não teve importância, por que não me olha?  Por que não me tenta? Por que não me ama?
Não olhe para trás, sabemos onde erramos. E lembro de todos os "sim" e dos "vamos", mas por que tudo assim agora? Por que ainda fico tensa quando te vejo? Com você eu era mais. Mas não tema ao nosso passado, não pare  nesse presente, não estaremos juntos no futuro. Tudo assim tão diferente, é agora que podemos ficar juntos. Me faço de boba como se eu fosse capaz de esquecer o que você falava. E lembro do teu peito quente e seus braços macios; suas mãos no meu cabelo. Mensagens.
Me sinto tão forte por viver sem o que me fazia tão feliz (e ainda faz). Sinto tanto, tanto mesmo por você.
É como se fosse dois, aquele que eu amei com força e esse que está comigo, sei lá, amigo?
É como se eu não soubesse onde você está e me perco em você porque te quero com amor ainda...

segunda-feira, outubro 28

Do que foi


Ela esperava concentrada a etiqueta dos 45 minutos ser tirada da parede para que ela pudesse sair da sala e levar o caderno de questões e ligar logo para ele. O tempo parecia não passar, mas ela já estava acostumada com essa sensação. Com a cabeça baixa, ela via a capa azul do caderno de questões ficar molhada e sentia as lágrimas caírem feito bombas. Como tudo aquilo doía nela. Ela imaginou que a etiqueta fora tirada quando ouviu o barulho das cadeiras sendo arrastada, ela ouvia o som da multidão e ao levantar, percebeu que era uma das ultimas três, ela sabia que teria que ficar até o fim, então se calou e sentou novamente. Escorada na parede, ela construía em sua cabeça todos os passos da mesma prova ano passado, ela era feliz e não sabia. Não sabia que ele faria tanta falta. Não sabia que o preço que pagaria por toda aquela felicidade seria tão alto, e que um sonho, muda muito o rumo de uma vida.
Havia passado um ano, era o segundo ENEM dela, e pela primeira vez, ela sabia que quando ligasse para ele, ele iria reclamar e falar de como ele acha inútil tudo isso e tudo mais. E os olhos dela se enxeriam de lágrimas e ela choraria ao dizer que sente a falta dele. 
Ele esperava a ligação dela, sabia que ela ficaria até o fim, ele a conhecia e sabia de como ela era esforçada, e por ela, ele fazia tantas coisas. Ele sentia a falta dela, e partia o coração dele quando ele a ouviu chorar ao telefone enquanto dizia que sentia a falta dele, e quando ela desligasse o telefone, ele choraria. Ele sabia que ia ser assim, foi tantas vezes e seria assim tantas vezes ainda. Mas ele sabia que ela sonhava com aquilo.
E assim foi, há um ano, ela morava em uma cidadezinha pequena esquecida do mapa, e no começo do ano passado eles se conheceram e foram amigos de um jeito difícil de acreditar que fosse possível. Ela sonhava em sair de lá, mas não sabia que sentiria falta de tudo. Ele a apoiava em todos os sonhos que ela tinha, ele a amava tão profundamente.
Ela deixou a cidade e com a cidade, deixou ele também. Ela prometeu que ligaria todo dia, que viveria do lado dela, e que o amaria mais e mais cada dia. E entre tantas promessas, o que ela não sabia é que ela daria tantos motivos para ela voltar e ficar do lado dele por muito tempo.
Então, ela assinou a ata e saiu, rasgando aquele saquinho e colocando a bateria meio que do jeito mais rápido possível, e os olhos dela brilharam quando leu ao "eu te amo" que ele mandou a meia tarde, e com os números já decorados ela ligou para ele, e então seus olhos brilhando enxeram-se de água, e ela aliviada por falar com ele mais um dia, acabou dizendo "eu te amo", um dos primeiros na vida real, e que para ela era tão especial e importante. Ela de fato o amava. 
Mas era tarde e eles estavam longe, longe de mais para se amarem, tarde de mais para dizerem qualquer coisa. Ela tentava esquecer. Ele tentava fazer com que não doesse. Ela sabia que não adiantava tirar da cabeça o que não saía do coração. Ele sabia que não adiantava tirar do coração o que não saía da cabeça.

terça-feira, outubro 22

Do que não foi


É possível sentir tanta falta assim? Do que não foi, mas poderia ter sido. Saudade daquele abraço solto, daquelas palavras mal ditas, palavras malditas. Saudades daquelas juras esquecidas, saudades daqueles "para sempre" que já acabaram. 
Sentir falta do que não foi, das coisas que não fizemos. Dos sonhos que deixamos pela metade, dos planos que não acabamos, do que falamos que íamos fazer e agora nem se falamos. 
Sentir falta dos boa noites comuns e é claro, daqueles smss onde você, idiota, se declarava. Saudade daquelas coisas pequenas e que funcionavam com nós. Saudades de quando combinávamos algo e tudo dava certo, ou então, sem combinar nada, mas tudo acontecia.
Do que não foi, do amor que apagou e que eterno nem foi enquanto durou. 
Falta do que era só nosso. Falta do que não era de ninguém. Falta de você. De nós.

Em amigas: Marco


É, deve ter sido fácil para você me ver voltando sem mil roubadas mas para pedir desculpas das minhas (ou suas) mancadas. E engolindo soluços, falei tudo o que eu achei que seria necessário você saber, e então voltar.
Mas você não seguiu o roteiro que criei em minha mente. Você queria me ver jogada aos seus pés, me humilhando por seu perdão, implorando seu amor para aí você olhar no fundo dos meus olhos castanhos e dizer que não vai adiantar falar como um bebê, que eu já não sou mais seu bem.
Mas amor não se implora, infelizmente. Porque se desse para implorar, eu me ajoelharia no milho e ficaria uma vida inteira se necessário fosse, para você voltar para mim. Porque eu sinto sua falta, eu sinto falta da sua mão no meu cabelo, sinto falta do seu braço musculoso ficando frágil ao encontrar as minhas mãos, mas de nada adianta sentir se não posso mais reviver.
Talvez aquele sentimento ainda esteja aqui, porém enterrado naquela eu, que te jurava amor eterno depois de alguma prova banal de amor ou de um "eu te amo" ofegante dentro de um restaurante barato.
Pode ser que a gente se encontre na avenida e que se cumprimente com um aceno de cabeça e... só. Ou talvez você ache melhor atravessar a rua antes de ter que trocar olhares comigo. Talvez seja melhor assim... Para nós dois.
Pode ser que eu saia na rua em um dia chuvoso de inverno para comprar um café e ali na esquina você passe rápido com o seu Opala 56 herdado do Seu Juca (o melhor avô do mundo como você mesmo dizia) r nem me veja. Pode ser que você passe e me dê uma carona que eu, é claro, recusarei. Pode ser que a sua nova namorada esteja o acompanhando, pode ser... Pode ser...
E assim de "pode ser" em "pode ser". acreditaremos que acontecerá. Além do mais, pode ser que daqui algum tempo haja tempo pra gente ser mais, mais que dois grandes amigos.

Eduarda, Gabriela e Karina

segunda-feira, outubro 14

Tão ele. Tão ela. Tão momentâneo.


Ensaiando ser uma dama, ela estava sentada de costas para porta. Teatrando como seria quando ele chegasse. É claro que ela tinha uma cúmplice, a amiga certa no lugar certo fez o coração dela parar quando disse:
- Hey, ele chegou!
- Eu não vou olhar. Eu não me importo. -Ela disse não se virando para vê-lo.
Ela sentiu as mãos quentes que ainda não conhecia vendar seus olhos. Ela já não sentia mais seu coração, sabia que precisava fazer alguma coisa. O coração, acelerado, batia lentamente. Ela estava confusa e tirando as mãos dele dos olhos dela, ela se levantou e o cumprimentou. É claro que aquele amigo em comum estava junto, e a encarava como quem dizia: "Calma, é só ele!". Ele cumprimentou a todos. Ambos cumprimentaram a todos. Ela se sentou novamente e se virou para eles. Não havia lugar ali, e a aniversariante logo entraria. Com algumas palavras idiotas, eles foram tomados dela por alguém que avisava a entrada da aniversariante. Ela já não aguentava mais. Não aguentava mesmo e precisava gritar ou chorar, ou qualquer coisa do tipo. A amiga sorria daquele jeito: "Calma!". Era fácil para todo mundo, ele era só mais um rostinho bonito e só isso.
Ela não aguentava. Precisava acontecer. Ele a olhou como qualquer garota gostaria de ser olhada. Começara as primeiras músicas quando eles ficaram perto pela primeira vez, e ele sabia exatamente o que fazer para que ela se apaixonasse. Seria fácil, ele sabia. Foi só morder uma coxinha (?) e dar a outra metade na boca dela. Ela não seria difícil por muito tempo. Ele fez o que queria. Até pegou outras meninas. Ela morria por ele. É, ela ainda faz isso.

Ele


A sobrancelha esquerda dele é mais alta, a ponta do nariz ele é redondinha, ele quase não tem lábio superior, mas o lábios inferior é como o o meu. O fim do rosto angelical é engraçado, o queixo dele é como um U, mas provavelmente você não tenha notado isso porque  ficou apaixonada e perdida nos cristalinos olhos azuis que ele tem. As mãos dele são tão viciantes, é sério. Tente não olhar para o bumbum dele, olhe as mãos. Olhe a mãos viris. O corpo pirâmide, as pernas finas. Mas tão alto, tão loiro, tão ele.

quinta-feira, outubro 10

Utopia


A noite vai chegar e vai trazer a solidão junto a ela. E vai ser nessa hora que você vai lembrar de mim. E vai ser aí então que aquelas palavras bobas que a gente falava naquela hora vão fazer falta.
Vai amanhecer e vai renascer a esperança. E será eu que vou sentir saudade, sentir saudade da resposta do meu boa noite de ontem a noite que eu só leria hoje de manhã. Então, antes de levantar da cama, vou sentir saudade. Vou sentir sua falta.
Vou entrar no ônibus, vou ir para escola e não importe como eu tente mudar meu dia, tudo acabará me lembrando você. E sentirei sua falta.
E vai ficar assim. Vou buscar por notícias suas e saberei que também sentiu falta. E logo estaremos no mesmo lugar, evitando o máximo olhar para o outro, evitando o máximo qualquer tipo de contato.
E quando menos esperarmos estaremos nos olhando sorrindo. Você talvez distante pensando na menina que você irá beijar logo. E eu vendo nos teus olhos tudo o que eu mais queria. Sempre. Mas tentando achar em você a mesma pessoa que eu criei na minha cabeça. Utopia. 
Então, vou voltar para casa antes de você, e me arrepender de todas as palavras e passos. E vou sentir falta, muita falta. Falta de mim, falta de você, falta de nós... bom, já vivo com isso há tanto tempo.

quinta-feira, setembro 26

Antes fosse a TIM


Antes fosse a TIM alimentando a minha ilusão de que alguém estaria me mandando SMSs do que ler à aquela SMS comum com o teu nome. Sinceramente acredito que "s" e "2" são as letras mais apagadas no teu teclado, porque vamos combinar que você manda alguns, né?! Mas enfim, não há muito o que esperar de um alguém que não se importa com ninguém além dele mesmo.
Não entendo. Você diz não estar apaixonado, acredito que nunca mais confiarei em você. Pára! Eu quero muito isso, preciso te ver.

segunda-feira, setembro 23

Toda vida.


Promete de minguinho que não vai acabar por isso. Promete que ainda vamos nos falar e que ainda vou ficar muito nervosa e depois muito feliz por ter falado com você. Promete que entende que tudo isso é só um momento, e que esse momento está chegando ao fim, e que logo tudo voltará a ser como era no começo do mês. Jura que ainda vai chamar pelo meu nome um dia desses na rua, e que vai pedir um abraço como se eu fosse a única que pudesse fazer isso. Jura que ainda vai entregar o meu livro e vai me contar todas as partes que eu choraria. Promete que ainda vai lembrar de mim quando alguém parar para olhar as estrelas. Promete que não vai cantar aquela música para mais ninguém. Promete. Jura. Peça se vai ser bom para mim. Peça se eu vou te esperar. Toda vida.

domingo, setembro 8

Ontem


É claro que chorei, é claro que não parei de pensar em você, é claro que esperei você chamar. Tuas mãos, teus lábios, teus olhos, o que acontece comigo? Me jure que não é agora a hora que você vai embora para sempre. Espere, eu quero te ver de novo. E de novo. E chorar por não te ter. E chorar por você ser passageiro. E estar contigo e sentir a tua falta. E não conseguir falar nada. E então, quieta, nervosa, meio gaga na verdade, te olho como se isso fosse tudo. E é um jeito de ser tudo, como não posso lembrar de você agora? 
Talvez, perdida em saudade, talvez querendo estar com você de novo, talvez te olhar faça tudo isso passar. 
Não vá embora, não. Fica aqui mais um pouco. Só deixa eu te sentir aqui.

“Na metade da noite eu me perco em suspiros... 
Sofro num sono deserto. 
Suas mãos, seus lábios, seus olhos. 
Elevam-me até o amanhecer”- Tennyson

sexta-feira, setembro 6


Odeio estar loucamente apaixonado por ela, odeio quando ela dá aquele sorriso maravilhoso e acaba comigo ou quando ela dá aquela jogada de cabelo provocante e me deixa doido. Odeio como os joelhos dela são perfeitos, odeio como ela lambe os lábios antes de falar, odeio o som da risada dela, odeio a aparência dela enquanto ela dorme e odeio ouvir essa musica, porque toda vez me faz lembrar do pouco tempo que estive ao seu lado. Odeio como ela me faz sentir agora: como se ainda existisse ”nós”, como se meu mundo estivesse preso ao dela e de alguma forma qualquer coisa que ela faça não me faz deixar de gostar dela. Odeio quando ela cochicha em meus ouvidos e me faz arrepiar, odeio o jeito dela, odeio quando ela pisca pra mim como se estivesse me chamando quando na verdade não está. Odeio sonhar com ela e toda vez que acordar desejar do fundo do coração que ela esteja comigo todos os dias; odeio quando ela me abraça e meu coração começa a bater cada vez mais rápido e mais forte; odeio quando ela me beija e faz meu corpo todo estremecer; odeio a forma que a boca dela fica depois de uma risada. Odeio olhar nos olhos dela e não saber o que eles querem me dizer e odeio ver todos os filmes simplesmente por saber que sempre, todo sempre irei lembrar dela. Dizem que para esquecer alguém que você goste muito, você precisa transformá-lo em literatura. Sendo assim, escreverei livros a minha vida toda e mesmo assim não conseguirei me livrar de você.
— 500 Days Of Summer. 

Frase do Dia

Ele sai, ela entra. Ele comenta, ela curte. Ele chama, ela quase morre de felicidade. Ele age normal, ela explode de felicidade. Ele a olha, ela sorri. Ele segura a mão dela, ela já não acredita mais em nada. Na verdade, eles são tão iguais, mas a vida os fez tão distantes... 

domingo, setembro 1

Entre amores químicos e poemas


"Te ver e não te querer, é improvável, é impossível!" E foi... Depois de 3 meses e uma semana, eu te conheci então. E sabe, talvez você nem fosse tudo aquilo, mas me deixava atenta, eu queria ver as mesmas coisas que você via, queria ter certeza que estava onde você pudesse ver, e quem sabe, amor, falar com você. Erros do destino ou meu medo, não me deixaram ficar só com você, e a por falhas não fiquei com você. E quem sabe então, coração, a gente não sai junto um dia desses? 
Ei, me escuta, não quero que você minta para mim, eu sabia o que tava acontecendo, sabia mesmo. E sei que você não está sozinho, sei que você está apaixonado, meu amor, e, realmente, não me incomodo com isso. Seriamente, quero conhecer você e pelo amor de Deus, vem matar essa saudade que dói, meu amor. Talvez você me faça chorar fácil, mas eu quero essas suas lágrimas. Ah, coração, vem matar essa falta danada que me acaba. 
E então, o que é? Foi mais fácil do que eu pensava, você é mais comum do que eu imaginava. Mas onde estavam seus olhos quando não estavam em mim? Sabe... eu sei que ficou com outras desde aquele dia, não acho que você precise mentir para mim, e também não acho que seja necessário as mensagens que você manda. Me esqueça, cara! Vai ser mais fácil assim, se você quebrar meu coração e sumir. E não me procurar nunca mais, vai ser passageiro se você não me tratar assim. Sei que não quero, mas sei que é preciso. Não me abandone. Não mesmo. Mas decida. Eu ainda gosto de você.

quinta-feira, agosto 22

Use somebody


Hoje você jura amor eterno, amanhã não me olha nos olhos, semana que vem você encontrará um novo “amor” e provavelmente depois de chorar muito eu ficarei bem.
Hoje em dia “eu te amo” virou bom dia, boa tarde, bons sonhos ou até mesmo alô, como vai? Desculpe-me a sinceridade, quem sabe a petulância, mas qual é o significado do amor? Prefiro não ouvir um “eu te amo” por toda a vida, do que ouvir um falso “eu te amo” todos os dias. Eu espero amar alguém e sentir reciprocidade nisso, quero passear de mãos dadas quem sabe usar aliança de compromisso, mas sentir aquele frio na barriga, quero olhar nos olhos desse alguém e saber que ali há amor e que isso não precisa ser dito várias vezes ao dia. Eu não quero frases decoradas nem palavras repetidas, eu quero sinceridade. Mais vale um não agradável do que um sim falso. Atualmente tudo está tão monótono que uma prova de amor se resume numa atualização de status numa determinada rede social, expondo uma felicidade que não existe, ou melhor, um amor que não existe.
Tudo isso me faz crer que nasci no tempo errado. Queria ser do tempo em que uma serenata em baixo da janela era declaração de amor, que versos e poesias eram feitas descendentes de um sentimento real. Queria poder acreditar nas pessoas. Queria alguém que me convidasse pra jantar sem outras intenções e não aquele que avisa da balada do fim de semana, queria uma companhia agradável para ver um bom filme num sábado à noite. Eu queria mais simplicidade e menos aparência. Eu queria ouvir a melodia de uma música no violão vendo o pôr do sol, eu queria que o amor fosse o amor de antigamente.


- Pedro Bial

terça-feira, agosto 6

Um diário de Karina- Boa noite, meu anjo!, dia 5


Olhos azuis, mãos viris, ele disse que não se apaixonava, ele disse que seríamos amigos para sempre. Ele sabia jogar comigo, sabia que era só falar algo bonitinho que eu iria me entregar a ele. E eu, que sempre pensei que era difícil, me vi como uma biscate vermelha atrás dele. Talvez não fosse amor. E amor não era. Mas ele era tão bonito e eu o desejava com tanta sede. Era tão bonito, era tão divino, pelo menos assim se fazia na minha cabeça. Quando eu o vi... depois de pulsos falhados, boca seca e 322 borboletas no estômago, ele era tão bonito. Mas na minha cabeça, só na minha, ele era tão mais perfeito, ele era como uma sinfonia, como um "Quebra Nozes", como o Titanic. Ele era... irreal. Irreal e não se apaixonava, eu acreditava tanto nele. Ele mentiu. Ele era apaixonado. "Loucamente apaixonado, doido de amor.". E, cara, ela também é tão bonita. 
Eu não via mais nos olhos dele o mesmo sentimento. Eu não via em mim a mesma pessoa. Ele era tudo que eu queria, e agora, eu não quero mais nem conhecê-lo. Ele foi a penumbra mais clara, a felicidade mais rápida, o platônico mais comum. Ele foi um sorriso sincero, um cupido magrelo que já me esqueceu. 
A beleza anilada daquela lente azul, a clareza da mesma peruca loira, a pureza da pele espelhada, eu o desejo em silêncio. Trabalho o desapego e desejo felicidades.

"Boa noite, meu anjo!"

domingo, agosto 4

And I think that I'm in love one more time!


Da série And I think that I'm in love (depois de And I think that I'm in loveAnd I think that I'm love, again... And this is so perfect., E por que não... And I think that I'm love, again again... And this is more perfect.), And I think that I'm in love one more time! Deveria começar já esclarecendo que o novo ele não me ama, mas esse tal de cupido não me larga de jeito, maneira algum. E como sempre, eu sinto muito em lhe dizer que eu acho que eu estou apaixonada. De novo. De novo. De novo. Acreditem, é a primeira vez que eu o amo, então não pensem que é o mesmo. Mas no geral, continua sendo uma uma perda de tempo e sei que dessa vez não vai ser diferente. Até porque, ele já mentiu pra mim. E não foi dizendo eu te amo ou coisas assim, foi quando ele me disse que não se apaixonava e tcharam... ele se apaixona. Por enquanto, ele ainda me faz feliz. E tão feliz. Eu sei disso. E talvez nem seja amor, e quem sabe não é só essa tua beleza descontrolada afetando meus olhos. Eu nunca vi você, e pensar em te ver, realmente, me deixa nervosa. Não há olhares, nem sorrisos. 
Eu sei que pode dar certo. É só você ignorar a cambada que te dá toda moral. É apaixonante. 
Eu não conto tantas coisas para você. A gente nem se fala mais. Mas você faz tudo parecer um conto de fadas. Parece que até o fato de que a gente nunca se viu, não tem a menor relevância, mesmo isso sendo um tanto que abismático para mim.
E eu consigo amar você. Vamos lá, você consegue me amar também! Simplesmente, amar. Fazendo disso tudo o que eu preciso para acordar a cada dia feliz. Feliz por poder falar com você. E sorrir pelas coisas infantis que você faz. E sorrir por tantos motivos. 
Não faça disso apenas um sonho. Tuas palavras doces, tuas mãos ("fotogenicamente") viris. Tua mala, tua birra. Meu amor ♥. É um conjunto que me enlouquece, eu amo você, de novo.
E pensar que você pode ler isso, mas acho que não fará, me deixa um pouco mais aliviada. Estou sendo difícil, e agora vai ser para valer. Mesmo. 
E aqui escrevo mais palavras sobre minha "empolgante" vida amorosa. Estar apaixonada por você, não pode ser engano ou brincadeira. Eu disse que teria concorrência. Você transformou minha vida em um porre para dois. And this is so perfect again.

Ou não


E quando ele disse "não sofra" eu deveria ter acreditado que era para o meu próprio bem. Quando ele me iludiu, eu deveria ter recuado. E quando ele disse "desista" eu deveria ter desistido.Mas quando eu amei, ele deveria ter me amado!

Um diário de Karina- Idiota, dia 4


Você, garanhão, disse que não se apaixonava. Que tinha sofrido e se fechado. Eu... ah, eu, iludida. acreditei em você. Acreditei na tua maior mentira sem dizer nada. Acreditei nas tuas palavras vazias. Nas tuas perguntas.... E nas tuas respostas idiotas! Idiota!

Um diário de Karina- Dia 3


"Ei, amigo, a gente tira pessoas da cabeça, mas não do coração. Então, não minta que lá estou eu!"

quarta-feira, julho 31

Um diário de Karina- Dia 2


"Ela se fez loira. Pintou seus lábios de vermelho. Procurou a felicidade."

À la Barbie Girl


Um metro e setenta e seis centímetros, pernas longas, quadril avantajado, cintura fina, barriga chapada, seios fartos, braços finos, rosto angular, lábios carnudos, nariz fino, olhos claros, sobrancelhas altas, cabelos longos e levemente ondulados, eis a perfeição da beleza feminina.
Há nas sociedades contemporâneas uma intensificação do culto ao corpo, onde os indivíduos experimentam uma crescente preocupação com a imagem e a estética. Pessoas cada vez mais manipuláveis deixando-se serem enjauladas pelo padrão de beleza gritante da mídia.
Foi o cinema de Hollywood que ajudou a criar novos padrões de aparência e beleza, difundindo novos valores da cultura de consumo e projetando imagens de estilos de vida glamorosos para o mundo inteiro.
A obsessão pela beleza, por alcançar o corpo perfeito e o peso ideal hoje em dia, vai muito além de passar fome e passar horas em academias. Em muitos casos a obsessão pela beleza chega a ser fatal, como muitos casos de garotas com anorexia ou cirurgias mal feitas.
A sociedade é levada a supervalorizar a beleza em detrimento do intelecto. Entendida como consumo cultural, a prática do culto ao corpo coloca-se hoje como preocupação geral, que perpassa todas as classes sociais e faixas etárias, apoiada num discurso que lança mão da preocupação com a saúde.
É a indústria da beleza que incute na sociedade um desejo mórbido pela "boa" aparência. Porém a constante busca pelo belo surge da insegurança pessoal que não vê os limites pela busca. Afinal de contas, se o ser humano, por si só, não conseguir libertar-se da escravidão do padrão inatingível de beleza, tampouco alguma intervenção estética algum dia o fará.

sábado, julho 27

Um diário de Karina- Dia 1

Querido Jujubas, leitores, mãe e todo mundo que lerá isso...
Até tentei fazer meu novo "caso" de amor virar lindas e longas histórias de amor no Jujubas. Eu deveria escrever algum texto com um título do tipo #InLoveAgain contando de como foi a nossa segunda conversa e tudo mais, contando de como eu ia dormir feliz naqueles tempos, de como sonhos ainda construíam a minha cabeça. Amigos, leitores, família, você... depois de ontem, não consigo mais escrever algum texto sem rasgá-lo ao meio. E quem sabe, queridos, se a gente conseguisse tirar algo do mundo, a ilusão não fosse a eleita. Acreditem, beijos não são contratos e juras de amor possuem um prazo de validade muito curto. A paixão corre solta e nua no mundo, espere antes de agarrá-la. Segure seus dedos antes de responder algo. Segure seu coração antes que ele se jogue dentro de um poço sem saída. Cuide para não amá-lo. Não sofra. Não se iluda. Não se envolva. Não se apegue. É amizade! Vá a Igreja. Acredite em algo. Confie em alguém. 
SOS, 
Karina

Stay true, stay you.


Bom dia, ele falou. Eu disse olá. Sentamos na cafeteria. Eu um cappuccino. Ele um café expresso. E foi ali, num desses encontros casuais. Eu gostei dele. Ele me achou engraçada. Ele sujou a camisa. Eu o limpei. Pedimos a conta. Ele pagou. Eu perguntei o telefone dele. Mas foi ele que me ligou primeiro. Eu me sentia nas nuvens. Ele apenas curtia o fato. Foi indo assim. Todas as segundas ele me ligava. Todas as quartas tomávamos café. Na mesma cafeteria. Um dia eu sai sem terminar o chantili. Ele sem tomar o ultimo gole. Tivemos uma briga. Assunto bobo talvez. Ele não me ligou segunda. Muito menos apareceu na quarta. Eu chamei ele numa rede social. Ele não respondeu." É só uma fase " minhas amigas diziam. Eu já não acreditava nisso.  Estava em casa. Chorando. Ele me mandou uma mensagem: me encontre na loja de café (ele sempre chamou assim) sexta- feira. Eu fui. Ele se atrasou. Eu cobrei explicações. Ele disse que achou alguém melhor. Dessa vez eu fiquei. Ele saiu. Troquei meu cappuccino por um porre daqueles. O que eu fiz de errado? Não sei. Eu o amei. Ele me trocou. Eu o achei diferente. Ele era igual.

By: Gabi

sexta-feira, julho 26

Seriamente

Agora eu sei, procurei em detalhes encontrar você e te achei tão próxima a mim e isso era o que eu mais temia. Em detalhes, voltei a pensar em você! Senti o teu cheiro quando entrei e ver você, realmente, deixou-me fraca. Queria provar da atua boca que em simples palavras me chamavam tão alto e tão cheio de vida que eu tive que beijá-lo.

terça-feira, julho 23

Azuis


Ei, cara dos olhos azuis! Pensei tanto em você hoje. Pensei em como tudo isso me deixa descontrolada e como me faltaram pessoas que tirassem você da minha vida antes que eu me apaixonasse. Pensei em o que escrever aqui. Só queria chamar você de "cara dos olhos azuis". Pensei em como sou envergonhada e não fui te dar "oi", pensei no que você disse naquele dia, lembrei do boa noite de terça-feira passada que quase me matou de susto (rio [do verbo rir]). Mas lembro dos teus olhos, azuis, lembro de ti e de como tive medo, penso em você de novo. Será possível que eu não consiga falar contigo? Você é tão bobo e me faz rir. Você me acalma, mas... E se você não for assim? E se na hora, na vida real, você não for assim? 
Perfeição grega, hoje escrevi uma carta para você, não pense que se procurar achará mais dezenas de cartas, porque essa realmente é a primeira. E pela primeira vez eu tentei escrever tudo o que eu queria dizer para você. Queria que você eterno e sei que não nos distanciaremos enquanto você estiver com o livro, mas depois dos poucos capítulos que falta para acabar, como irei continuar? Seja a solução dos meus problemas e anda, me manda um SMS logo.
O sol se despede e entrega a escuridão, fecho meus olhos e procuro encontrar algo que me faça te esquecer, não seja meu tudo, não ainda.
Cara dos olhos azuis, penso em você de novo, seus olhos, profundos oceanos, estou na beira desse abismo, estou me afogando em esperança, suas mãos...
"Amá-lo é como dirigir um Maserati novo por uma rua sem saída"

segunda-feira, julho 22

#InLoveAgain: Como tudo começou

"Nunca mais foi a mesma coisa... O adeus não chegou."

Não há nada mais deprimente do que uma sexta-feira parada, era dia 17 de maio. De um garoto, realmente, bonito da cidade surgiu uma atualização no Facebook, ask.fm/sobrenome brilhou em laranja fluorescente! Seria com isso que eu passaria a minha sexta-feira? Sim! Seria... 
Antes de tudo e qualquer coisa, decido dar aquela stalkeada "básica", e a primeira coisa que me deixa realmente surpresa, é a quantidade de perguntas sobre o bumbum dele. Pelo jeito eu não seria a única procurando um passatempo naquela noite. Imagino que eu poderia ter tentado procurar alguma coisa para postar no Jujubas, mas não teria valido tanto a pena. É, talvez porque eu tinha uma queda (quedinha) por ele ou por ele ser mesmo muito "muso" e estar cheia de coragem naquela noite, perguntei.
-Que tal chamar alguém no Facebook que você não conhece? 
-Me dá uma dica de quem você é que eu te chamo sem problemas aeuhae. -Ele respondeu e, caramba, que piá mais querido! Que amável! Que carência, hein, Karina!
Minhas pernas tremiam, minhas mãos estavam geladas, gaguejava. E em desespero, dei uma dica bem infalível e desliguei o computador. Ele saberia que seria eu, era uma ótima dica. Não iria falar com ele nunca mais mesmo, então que o adeus fique para amanhã, foi isso que pensei.
Foi uma noite calma, eu não sabia o que esperar e era obvio que ele não me chamaria, mas mesmo assim eu levantei antes das 8 na manhã de sábado, não lembro se haviam notificações importantes, só lembro de uma mensagem enviada as 21h36min, que dizia:
-é você no meu ask? assalçsaklçsa
EEEEEEEEEEEEEEEEEEEI CARA DOS OLHOS AZUIS, SOU EU SIM! Não, eu não respondi isso... Ele me perguntou isso duas vezes antes da gente conversar pela primeira vez. E se não fosse eu? Talvez um dia eu peça pra ele porque ele me perguntou isso duas vezes, rs.
-ooi asoijsoaisjao era :l -essa foi minha linda resposta (não! Espera...).
Depois disso, eu chamei ele mais uma vez e ele me chamou, ele passou o número dele. Como tudo começou? Eu me apeguei muito fácil!

Sou eu!

A porta rangiu tão alto alto quando ela tentou abri-lá. Os braços nus dela estavam arrepiados e o lábio dela tremia de frio. Ela via a sala cheia de gente uniformizada. Ela viu ele encostado na parede. Quando ela entrou na sala, sentiu todos os olhares voltados a ela. Ela não era a personagem principal, não ali pelo menos. 
Era uma sessão da Câmara de Vereadores Mirins da qual ela fazia parte no ano passado. Ela só devia estar ali para assistir o comando dos novos vereadores mirins e ver um certo alguém que mexia com o coração dela.
De fato, ela merecia todos aqueles olhares. Ela entrou como uma Barbie, com cabelos presos em um coque grande e alto, olhos marcados por uma maquiagem escura e, talvez, o mais "diferente": um collant azul marinho divinamente bordado que deixava a cintura dele, realmente, muito fina, um tutu que brilhava mais a cada passo firme que ela dava com uma sapatilha dura de ponta. Era difícil andar rápido com os pés amarrados e com tanta gente olhando para ela. Ela tentava ser o mais discreta possível.
Ela acabara de chegar de um festival, mas sabia que estava atrasada para um compromisso de tanta importância, por isso, a roupa que vestia não impediu que ela fosse. 
Até quem fazia uso do microfone parou por alguns segundos. Ela, realmente, estava espetacular.
Ele não acreditou que era ela. Ela também não pensou que seria tão corajosa a ponto de passar na frente dele. Ela era, no fundo, muito envergonhada.
Ouvia as pessoas comentando sobre ela. Correu rápido para o banheiro onde o tutu foi trocado por uma calça jeans lavada e o collant ficou embaixo da mesma camisa que todos os outros vereadores mirins usavam. Ela estava até com um casaquinho fino e comprido que não conseguia esconder todo o arrepio dos braços dela. Tirou a sapatilha dura e o mais discreta que pode, saiu do banheiro com as coisas na mão.
Ainda a olhavam, agora com tudo aquilo nos braços, com uma meia fina rasgando no chão áspero, parecendo uma boneca mais "humana". Ela levantou a mão direita e como toda bailarina que se prese começou a tirar todas as ramonas que prendiam o coque. Ela sentia as mechas enroladas caírem sobre seus ombros gelados.
Ele a olhava concentrado. Ele não esperava isso dela. Ele sabia que ela seria o assunto da escola e entre os seus amigos por muito tempo ainda. Ela branca como a neve, com lábios vermelhos e cabelos escuros e longos, escrevia rápido em um bloquinho, ela era imprevisível. Sentou no chão mesmo e trocou a sapatilha por um tênis e foi procurar um amigo que estava sentado no meio da plateia. Ela foi rápida e certeira, mandou apenas um SMS e logo Guilherme, o amigo, se levantou e foi sentar com ela. Ela continuava magnifica. 
Ele não conseguia parar de olhar para ela. Ela ignorava as vibrações do celular, eram mensagens dele. Ela simplesmente não podia. 
A reunião estava chegando ao fim, fizeram os agradecimentos, falaram dela, ela apenas sorriu e então, começou a olhar para ele. E como se o mundo inteiro tivesse caído depois das palavras que a presidente da reunião disse, ela andou na direção dele. Ele a olhava. 
Ela parou antes... Bem antes de chegar perto dele. Ele juntou as sobrancelhas como quem diz: Ei, pequena, não faça isso... Juntou as sobrancelhas e correu para junto a ela, no fundo, o orgulho dele queria que todos os amigos dele vissem ele com ela. E como se se amassem desde o começo da vida, ele a juntou em seu braços e a levantou. Para ela era fácil, ela sabia como era estar nos ares. Ele beijou o pescoço dela. Ela sorriu e disse: Sou eu!

sábado, julho 20

Todo o meu amor comigo mesmo

Quando o Jujubas começou, eu, realmente, não esperava que ele seria importante pra mim. De uns tempos pra cá, vi o Jujubas ser abandonado, esquecido. E me senti muito culpada. Eu gosto de tudo isso. Eu gosto dos segredos embaralhados dentro das palavras de cada texto. Eu gosto do meu desespero em cada palavra em textos de amor. Eu gosto da "pacatice" do Jujubas. E eu não vou deixar isso morrer.  Percebo que diariamente meus textos mudam, meus sentimentos mudam, meus amores mudam.
Decidi agora, nesse dia do amigo, contar para vocês, como está sendo minha atual vida amorosa e tudo mais. Vou mudar uns nomes. Vou amar vocês. 
Aaah, e se tiver alguma escritora de plantão, sinta-se a vontade para reescrever as minhas idiotices.

quarta-feira, julho 10

Você diz que é passageiro. Que logo vai voltar.

"Eu vivo em um mundo cheio de pessoas 
fingindo ser algo que não são."

Penso em ver você e fico sem dormir tantas vezes. Simulo uma possível conversa com você. Paro em frente de uma foto tua por tanto tempo que já sentia você mesmo me olhando. Tuas mãos me parecem tão viris. Tão bonitas. Sinto teu toque suave na minha nuca (arrepiou). Sinto você comigo. Mas, teus olhos... Teus olhos parecem oceanos intensos e imprevisíveis  O azul profundo transforma o horizonte azul dos oceanos em mares agitados. Dentro deles eu encontro o meu paraíso. E assim sem querer, eu me vejo chegando cada vez mais perto de você, você me olha e sorri tão angelicalmente, acho que estou sorrindo como uma louca, por ver você. Sinto o gosto de sangue da minha boca, ela está tão vermelha. Sinto meu corpo apertar e minhas pernas tremerem (como acontece toda vez que fico nervosa), mas eu... Eu estaria tão nervosa que nem conseguiria falar? Começo a cantarolar "look at the star, look how they shine for you", eu estou perto demais, você sorri tão abertamente e me sinto jogada em um poço de timidez. Quero beijar tua boca. 

segunda-feira, julho 8

This is love, this is love...



"Eu sou assim , eu vou sumir quando você menos esperar, eu vou surtar com você, vou querer que você sinta medo, orgulho, paixão, tesão, fome de mim. Eu vou ter as vontades mais loucas, eu vou sentir inveja até da sua sombra por estar perto de você de dia, e do seu travesseiro por estar com você a noite. Eu vou aparecer só pra você me perceber, eu vou sumir e aparecer milhões de vezes pra você me notar. Eu vou ter sede da sua atenção, eu vou querer seu "mas eu te amo " quando eu disser "eu te odeio, e não quero mais te vê por aqui", eu vou querer um beijo roubado no meio daquela briga, eu vou querer seus elogios quando o espelho estiver de mal comigo, eu vou querer sua sinceridade quando for necessário, e a sua doce mentira quando minha vaidade precisar, eu vou querer surpresas no meio do dia, ligações inesperadas, eu vou respirar você, eu vou amar você..."- Tati Bernardi
Mas por favor, cruze o meu caminho...

Ei,

Olá, leitoras gatas e maravilhosas!
Percebam como estou muito feliz, primeiro porque estou de férias (aleluiaaa), segundo porque hoje é segunda-feira e eu estou de férias, terceiro porque acordei bem humorada com um "Bommm dia" de um s-u-p-e-r gato (oh, Deus) e quarto, porque estou apaixonada de novo. Talvez eu deveria me preocupar com isso e com o fato de eu me apaixonar muito e muito rápido, mas aprendi olhar as coisas de um novo jeito. Eu sei que quando "termina o amor" eu não serei mais a mesma, e sei que mudarei muitas atitudes erradas e irei em busca de um novo amor, porque, pessoas, a gente só precisa aprender a medir. A medir quanto amar, quanto falar e quanto sofrer. Acreditem em sim mesmo, tudo na vida passa. E quero contar que só entendi isso hoje de manhã quando fui limpar uma caixa de livros e minha mãe tinha escrito isso na dedicatória de um dos meus livros preferidos. Acreditem no amor, não se tornem pessoas amargas pelo medo de amar alguém e não ser correspondido, é a vida e aprendam a viver. Não esqueçam que é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã. E que eu amo todos vocês mais do que cada um se ama. 
Talvez esse texto não tenha nenhum sentido e a mensagem que eu queria deixar pra vocês deve ter ficado perdida dentre tantas coisas sem sentido. Mas eu precisava desabafar com alguém, e vocês são as minhas pessoas preferidas. Beijos nos corações.
Karina

Padrão


Aconteceu que você foi o maior amor da minha vida, que você se tornou uma vontade insaciável, uma dor constante, acontece que sorrisos agora são lágrimas e amar você não é mais a mesma coisa. Seu adeus é despedida eterna e as suas palavras não dizem mais as mesmas coisas, seus olhos azuis já não brilham mais do mesmo jeito.
Me senti tão sua em tão pouco tempo que agora nem sei se voltei ser eu ou me tornei algo que nunca fui. Chorei pétalas de sangue e cravei em mim, marcas de mais um amor platônico. Clamei você deu grego mas corri descompassadamente quando te vi pela primeira vez. Meu coração batia uma e a outra falhava. Acontece que você é demais, acontece que amei. E amei. Você.

quinta-feira, julho 4

Pleonasmo vicioso


Não é amor. Não sei o que é. Eu sei que é errado. Mas você é meu vício. Não sei, realmente, se é. Só sei que você é o alguém que me faz bem. E me faz tão bem. Sei que é errado. Mas você é meu vício. E tentar esquecer você, não me deixa ser eu. E tentar esquecer você, me abandona de mim mesmo. Mas não é amor. É só você. De qualquer jeito, é o você que me faz sorrir. É você que espanta meu sono, é você que preenche meus sonhos. É você que me faz tão bem. Tão bem. E não ser você, e não olhar para você, e não ter coragem de dar o primeiro passo e dizer o primeiro oi. Como eu quero beijá-lo se não fujo? Fujo do que quero e me descubro a cada olhar que não sou o que penso. Nem sou o que me permito. Não consigo. Me importo e nem acredito que você me veja. Não te amo. Mas te gosto tanto, te gosto tanto, tanto. E não quero te perder. Pra sempre. Eu sei que é errado. Mas você é meu vício. 

terça-feira, junho 11

17 de maio


Não era um 17 de maio normal... Talvez, minha vida tenha alguma coisa com esse dia. Não era só mais uma sexta-feira, e talvez esse fosse mais um motivo de que coisas boas aconteceriam. Eram 6:15, minha mãe me contava como ela e meu pai noivaram há 15 anos atrás. Eu tentava sorrir quando ela sorria para parecer que eu estava ouvindo, até que para quem teria uma prova Química dali umas duas horas, eu estava calma. Eu prestava atenção em cada movimento que o ponteiro do relógio fazia, estava um pouco atrasada mas nada que uma corrida até o ponto de ônibus não resolvesse depois. Meu celular gritou 6:30 e saí de casa. No ônibus em vez de ver e rever a Tabela Periódica, eu parei para pensar no noivado dos meus pais, seria legal se ele ainda lembrasse disso, mas devido a situação civil dos meus pais, não sei se é a melhor pergunta para se esperar a resposta certa. Me senti mal por não ter pensado nisso enquanto estava em casa. Eu poderia ter feito algumas perguntas... É, eu deveria. 
Meus pensamentos balançavam no mesmo 80 km/h em que o ônibus andava. Dividia o fone com uma amiga, provavelmente, alguma música dos Engenheiros do Hawaii gritava nos meus ouvidos. E na minha cabeça, um turbilhão de ideias se dividia em 'a massa do elétron é desprezível, a massa de um núcleo se dá da soma do número de prótons que é igual ao número atômico com o número de neutrôns' e '15 anos de noivado, meu Deus...'. Parei em mim, algo dentro de mim dizia: 'E você, Karina? Onde estão os amores da tua vida?'. 
Cheguei na escola realmente confusa. Era uma sexta-feira, prova de Química, mami falando do passado (e do mesmo passado que eu nasci), precisava conversar com alguém, realmente, me sentia sozinha.
O resto do meu dia foi igual, exatamente igual, mesmas pessoas, mesmas palavras... Procurei nos detalhes encontrar algo diferente, mas era o tudo mesmo. 
Não lembro o motivo, mas minha mãe não estava em casa (ou tava e eu não a vi?). E na página principal do meu Facebook, brilhou, quase que em laranja fluorescente, o link de uma ask a qual poderia me distrair por aquela noite.
Não irei negar, entrei naquela porque achei aquele ser esplendidamente bonito, daria uma boa paixão platônica. E pelo amor de Deus, por que eu não entro nessa de desvendar o futuro? Eu sabia que esse seria o fim. Um amor platônico. Um comum e desprezível amor platônico. P-l-a-t-ô-n-i-c-o.  Por favor, Karina, se você sabia que ia acabar nisso por que entrou?
Entrei porque quis. Fiz porque quis. Amei porque achei que seria a melhor coisa a se fazer. E sim, amei.
Amei como sempre amei, amei como se aquele fosse o último amor da minha vida, amei com todas as minhas forças, me fiz em amor. 
O que não entendo é o motivo de ter escrito no passado, se o que vivo está no futuro mais que perfeito, se é agora que morro em amor. Se é agora que por ele sofro.

La Sociedade


Não bebo. Não beijo. Não dirijo. Tenho 14 anos. Não vou em festas. Sou virgem. Moro com minha mãe. Não tenho e nem planejo ter piercings ou tatuagens. Não ganho mesada. Não tenho twitter ou ask. É só a minha vida real. A minha vida. 
Sociedade, condenando as pessoas pelo seu próprio jeito de serem. Impondo seus padrões, suas normas e suas expectativas. Padrões de beleza, padrões de intelectualidade. Modinhas nascendo todo dia. Marcas explodindo na cabeça das pessoas como se fizesse alguma diferença. É o capitalismo expresso na cara de todos nós. É o desejo de adolescentes que ainda não sabem conjugar um verbo estar se atracando com alguém. É a tal da liberdade de expressão, que hipocritamente, não funciona no belo país do futebol.
Nesse belo país onde os investimentos em Copa do Mundo já passam R$3,5bi, nesse mesmo país onde a educação é precária, onde a saúde é desumana, nesse mesmo país onde ainda morrem pessoas por desnutrição. 
Nessa sociedade baseada em capital, em lucro, em ganho, em exploração. Uma sociedade fútil, deixada ao "jeitinho brasileiro". 
Sociedade onde não param para escutar o que você pensa. Uma sociedade que impõe formas corporais, formas faciais, olhos azuis, uma sociedade preconceituosa.
Pessoas perdidas em si mesmo pelo medo de mostrar quem realmente são. Pessoas que riem sem estarem felizes. Pessoas falsas consigo mesmo, sem nem mesmo saberem dessa falsidade. Pessoas...

sexta-feira, junho 7

(x) Me apaixonar


Eram desejos para 2013, era um desejo idiota porém grifado três vezes com um canetão amarelo fluorescente em cima de uma caneta rosa que dizia: Me apaixonar! Era simples, o plano estava traçado: procurar, conhecer, aproximar, simpatizar, apaixonar. Era só segui-lo. Então, você! A mira ideal, o alvo perfeito, e então, a hora do ataque. 
Talvez você fosse demais, ou eu, de menos. Mas você foi tudo o que eu quis, o plano andava na linha, até que ele ficou rápido, intenso e, desgraçadamente, descontrolado. Era amor. Passou de limites. Era você. Eu, então, me senti, como tão raras vezes na vida, sem o controle da situação. Não era eu que controlava meus dedos que digitavam frases e frases para você, não era eu que mandava "Bom dia" e "Boa noite" e passava horas e horas conversando sobre nada. Mas era o teu nada que fazia o meu tudo. Eram as tuas mensagens simples, cheia de risadas, sem nada para contar que me faziam feliz. Era minha falta de assunto que me apavorava. Eu não queria que você fosse. Eu queria ver você. Queria tanto...
E de tanto querer tudo, a realidade gritou. Gritou: Chega! E teorias feministas jorravam de meus ouvidos: não chame ele, não mande mensagens, não ame, não se envolva, não corra atrás, não, não, não e não. E, o meu medo cresceu, te perdi. Você se foi... E se foi para tão longe que eu não sabia onde te procurar.
Você reapareceu, cai em seus braços como a primeira vez, me deixei levar pelo o que você dizia, apenas ia... Acreditei, amei.

Stay true, stay you


Você me pede para esquecer tudo isso, me pede pra seguir em frente e continuar vivendo naturalmente, só esquece de uma coisa: as vezes, as coisas acontecem pra dar uma agitada na nossa vida, para tirar tudo completamente do lugar e nos fazer perder horas, dias, talvez semanas para colocar cada sentimento no seu devido lugar, pena que a gente nunca lembra onde tinha guardado e, poxa cara, tá difícil de lembrar o lugar, toda vez que olho pra essa bagunça lembro o quanto tu me fez sofrer, aliás ainda faz, lembro de todos aqueles inúteis sonhos em que nós, ou somente eu acreditava, mas acreditava mesmo, pra valer, lembro de tudo isso indo pro lixo sendo esmagado por esses seus pés que um dia cheguei a fazer cócegas lembro e cada vez que lembro sinto uma dor não visível uma dor que arde no coração e sai em forma de lágrimas pelos olhos, uma dor que espero que um dia se vá para que eu possa organizar tudo e guardar bem lá no fundinho numa caixinha com cadeado verde claro onde só os que realmente mereçam poderão ter acesso.

By: Gabi

Novo clipe mais fofo do mundo

Olá,eu vim hoje para lhes mostrar o clipe mais fofo dos últimos meses.Trata-se do clipe da Taylor Swift com o Ed Sheeran.No clipe da música Everything Has Changed, tem duas criancinhas muito fofas que representam a Taylor e o Ed...e no final nos temos uma overdose de fofura.Posso confessar que eu estou com vontade de morder as bochechinhas desse ruivinho?

Confiram aí e depois me contem o que acharam 

Beijinhos e Brigadeiros
Maria N.