Eu, simplesmente, não sei mais amar alguém sem ser você. Era
tudo tão simples, tão pacato. Ai, depois daquele 04 de abril de 2011, a
revolução: dias e noites mal-vividos. Coração que ardia por te encontrar. Eu
que não cabia mais em mim. Era amor antes de ser. Era você. Era a angústia a
ter-te. Era o desejo de simplesmente olhar-te. Era viver-te. Você, resumindo,
anos e anos da minha vida... E agora? Depois de tapas sem beijos, ódio sem desejo, apenas loucura. Você
volta. E balança com um alguém que eu realmente não conhecia. São olhares,
algumas palavras trocadas, alguns sorrisos, e olhares, e olhares. E uma
suspeita aproximação. E o meu coração que explode no meu peito. Seus lábios.
Seus lábios. Sua voz. Sua voz. E querer com a maior de todas as forças, encostar-te. Tua perna ao lado da minha bate em pena. Quero realmente
encostar em você. E tentando ter a maior delicadeza do mundo, encosto minha
perna. São olhares que cruzam? Não me iluda, mas... você me ama?
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