sábado, março 2

Pra que mais do que amizade?


Ela não precisava de maquiagens, esmaltes, roupas e todas aquelas coisas que as outras meninas não sabiam viver sem. Ela brilhava por ser ela mesma. Ela sabia que era amada por tantos quais os mesmos ela já havia despedaçado seus míseros corações. Ela não a garota mais popular da escola. Ela era aquela que todas queriam ser mas tinham medo. Ela era odiada por todas as meninas. E nos pobres momentos em que ela sabia que precisava desabafar ela contava com um melhor amigo que também servia para abraços quentes no invernos e beijos contagiantes no verão.
Ele não precisava de jogos de futebol, de líderes de torcida correndo atrás dele, ou o que fosse que acontecia com os outros garotos para ser diferente. Ele era especial sendo ele mesmo. Ele escrevia poemas. Ele era apaixonado. Ele tocava violão.
Talvez ela gostasse dele, talvez ele também gostasse dela, mas nunca haviam contado nada. Depois de uma noite sob o estrelado céu de setembro, ela resolveu ir além, ela queria se apaixonar, se apaixonar por ele. E não precisou de nada, de nada mesmo para que ele se apaixonasse por ela. Era uma coisa que apenas... acontecia (clichê).
Falando sobre tudo e não dizendo nada, indagando sobre a vida e perguntando sobre algum quem, algum cidadão quem (risos), e por uma decisão de partes, tudo acabou. E não teve aquele fim de... eramos amigos, se declaramos, se amamos e vivemos felizes para sempre! Essa história acabou mais ou menos com um texto no Jujubas, uma amizade, uma experiência falha de amor, e quem sabe, se o destino assim estiver, viver felizes para sempre (como amigos, é claro). Afinal, ela... Ela já está apaixonada de novo (maldito clichê).

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