Amor à moda antiga

Leio, escuto, finjo não me importar. Fico fria, grossa, estúpida, irônica. Viajo constantemente pelos polos Norte e Sul da vida, levando em consideração as atitudes ignorantes e, cada vez mais, as pessoas me conduzem a pensar. 

Não sou assim, tão fechada. Apenas mostro para as pessoas uma pequena parte de mim. Aquela que é alegre e engraçada o tempo todo, que esquece acusações, que perdoa súplicas e que pede ajuda. Aquela que brinca com crianças, moleques e adultos, aquela que sonha e não tem medo de cair.

E é isso, hoje, é mais difícil confiar nas pessoas, mas estúpido ter bom senso e mais ousado dizer SIM. É quando não exitem mais amores verdadeiros, que sms tem o mesmo sentimento que cartas, que contar algo vira assunto no msn, que decepções viram textos no tumblr ou no blog, que podemos compartilhar frases e fotos pelo facebook e indiretas viram RT no twitter.  

Um mundo focado em tecnologias, que vive pelo hoje, ignora o passado e não têm medo do futuro. É assim mesmo!?

Um mundo que faz pensar no hoje e não espera as consequências, portanto, um mundo virtual, fictício, irreal. Ou tudo o que você faz e fala não tem consequências?

Quero poder aquecer minha vida, chorar, rir e suplicar verdadeiramente. Por isso que gosto das coisas de antigamente, onde os namoros eram sinal de amor. Meu avó me conta que ia namorar á cavalo, lindo, não é? Cavalgar entre flores levando consigo seu mais precioso raio solar. Um príncipe, um verdadeiro príncipe. Existe ainda? Espero que sim. Concluo que não.

E ainda me pedem porque não posso confiar em tudo e em todos? 

Porque a diferença entre ''ficar'', ''namorar'' e ''amar'' é a mesma diferença entre ''um dia'' ''um ano'' e ''a vida inteira''. 

E agora, o que resta? As pessoas esquecem o que realmente importa e partem pra grosseria. Afinal, tudo vira em violência mesmo, não é?!? 

Não, claro que não, posso aquecer minha vida mas, pra isso, preciso de pessoas verdadeiras. Os verdadeiros, poucos que eu já encontrei e quero encontrar. 

Enfim, quero voltar a moda antiga, onde

O amor ...valia a pena. 

E a dor ... não era sinal de fraqueza.