Simplesmente não aguento mais essa vida apática do interior, onde tudo e todos tentam ser bonzinhos o tempo inteiro, onde não se pode revolucionar no estilo, na atitude ou na aparência, onde qualquer gesto seu pode modificar a forma das pessoas agirem contigo.
Não sirvo pra viver isolada mas, me obrigo. Não vivo para agradar os outros, mas sustento seus olhares denegrindo-me por dentro. E é assim que passo meus dias. A rotina que nunca muda, a ironia tomando conta de meus atos, a indiferença nos meus argumentos e a impossibilidade da liberdade.
Não é que não posso viver. Tento. Tenho verdadeiros amigos, é claro. Amo ler e transformo as páginas em minhas companhias diárias. Minha família não é perfeita, mas agradeço por ter uma.
O problema é que não consigo escapar dessa rotina, escola/casa/cursos e queria ser livre para, pelo menos, não ser repreendida em coisas banais, para poder ter uma auto-estima e que ninguém tente acabar com ela.
É claro que sempre há pessoas que se mostram porque derrubam os outros, mas, é que sou tão nova e minha cabeça não consegue aceitar que mais pessoas me odeiam do que me amam.
Quero mudar, ser feliz. Posso pintar meu cabelo de verde, colocar alguns piercing´s, fazer tatuagens em cada parte do corpo, raspar os lados do meu cabelo, andar de meia e chinelo pela cidade, mas, mesmo assim, não vai ser uma mudança verdadeira.
Pode chegar ao termo radical, mas nunca ao verdadeiro. Pode ser uma forma de chamar atenção e, é claro, de ser repreendida mais uma vez. Chegando, novamente, ao que me encontro agora. Com essa imensa vontade de mudar.
Pode chegar ao termo radical, mas nunca ao verdadeiro. Pode ser uma forma de chamar atenção e, é claro, de ser repreendida mais uma vez. Chegando, novamente, ao que me encontro agora. Com essa imensa vontade de mudar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário