terça-feira, julho 23

Azuis


Ei, cara dos olhos azuis! Pensei tanto em você hoje. Pensei em como tudo isso me deixa descontrolada e como me faltaram pessoas que tirassem você da minha vida antes que eu me apaixonasse. Pensei em o que escrever aqui. Só queria chamar você de "cara dos olhos azuis". Pensei em como sou envergonhada e não fui te dar "oi", pensei no que você disse naquele dia, lembrei do boa noite de terça-feira passada que quase me matou de susto (rio [do verbo rir]). Mas lembro dos teus olhos, azuis, lembro de ti e de como tive medo, penso em você de novo. Será possível que eu não consiga falar contigo? Você é tão bobo e me faz rir. Você me acalma, mas... E se você não for assim? E se na hora, na vida real, você não for assim? 
Perfeição grega, hoje escrevi uma carta para você, não pense que se procurar achará mais dezenas de cartas, porque essa realmente é a primeira. E pela primeira vez eu tentei escrever tudo o que eu queria dizer para você. Queria que você eterno e sei que não nos distanciaremos enquanto você estiver com o livro, mas depois dos poucos capítulos que falta para acabar, como irei continuar? Seja a solução dos meus problemas e anda, me manda um SMS logo.
O sol se despede e entrega a escuridão, fecho meus olhos e procuro encontrar algo que me faça te esquecer, não seja meu tudo, não ainda.
Cara dos olhos azuis, penso em você de novo, seus olhos, profundos oceanos, estou na beira desse abismo, estou me afogando em esperança, suas mãos...
"Amá-lo é como dirigir um Maserati novo por uma rua sem saída"

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