quinta-feira, julho 4

Pleonasmo vicioso


Não é amor. Não sei o que é. Eu sei que é errado. Mas você é meu vício. Não sei, realmente, se é. Só sei que você é o alguém que me faz bem. E me faz tão bem. Sei que é errado. Mas você é meu vício. E tentar esquecer você, não me deixa ser eu. E tentar esquecer você, me abandona de mim mesmo. Mas não é amor. É só você. De qualquer jeito, é o você que me faz sorrir. É você que espanta meu sono, é você que preenche meus sonhos. É você que me faz tão bem. Tão bem. E não ser você, e não olhar para você, e não ter coragem de dar o primeiro passo e dizer o primeiro oi. Como eu quero beijá-lo se não fujo? Fujo do que quero e me descubro a cada olhar que não sou o que penso. Nem sou o que me permito. Não consigo. Me importo e nem acredito que você me veja. Não te amo. Mas te gosto tanto, te gosto tanto, tanto. E não quero te perder. Pra sempre. Eu sei que é errado. Mas você é meu vício. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário