sábado, novembro 24

Agora



Talvez algumas dessas atitudes descaracterizem totalmente o meu jeito de amar. Amar sem medidas. Intensamente. Esse jeito louco e descontrolado de amar... Esse costume de adicionar todas as qualidades possíveis à quem, normalmente, não é nada disso. Amar e contar que estou amando. E deixar o meu orgulho falar mais alto, e contar: "Eu estou amando" como se alguém fosse dar alguma importância para isso. Na verdade, isso me assusta um pouco. 
E hoje, então, eu escuto: "Eu fiquei com ele, amiga, aconteceu, sei lá...". E depois ainda: "Você não 'ta' braba, né?!", então eu penso, é claro que não, né?! Eu estar braba ou não, vai mudar alguma coisa? Você vai "desficar" com ele se eu ficar braba? E na verdade, eu acho que nem gosto mais dele... Não sei, essas minhas paixões descompensadas, era isso... Talvez uma queda fora do normal, ou então, o mais provável, eu não me entendi, e o amor que eu pensava que existia, na verdade fosse, uma amizade mais verdadeira, aquelas que existe confiança, lembra?
Amiga, de todas as promessas que eu te fiz, algumas talvez já esquecidas, umas modificadas, umas para sempre, eu quero que você saiba que te fazer feliz é a maior de todas as juras. E que se os últimos acontecimento são de sua felicidade, saiba que eu estou aqui para tudo. E que agora não será diferente (nunca será diferente). Ver a tua felicidade está acima de eu me importar com casos amorosos. E se isso for do teu agrado, não me faça de motivo. 
E à você, ex-você que conseguiu o que queria, ex-você que é um bom amigo para mim, de tudo o que eu te peço, só imploro para que a felicidade dela nunca seja quebrada por alguma atitude idiota tua. Só imploro para que não a magoe. E nem fique magoado. Afinal, vocês não sabem o que acontecerá agora...

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